domingo, 2 de maio de 2010

O que é ser tutor (a)?


Poxa faz um tempinho que não tenho acessado nosso blog hein? Mas não pensem que me esqueci dele. Estava apenas refletindo mais um pouco sobre um tema proposto pela Prof.ª Marta.

Hoje faz exatamente um mês que fui apresentada ao ambiente mágico do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Foi no dia 1° de março que estava indo para o Campus I da UFPB para minha primeira aula de capacitação de tutores do Curso de Especialização em Gestão Publica Municipal.

Como posso definir essa primeira aula? Como qualquer rendez-vous ficamos um pouco ansiosos no começo, sem saber direito como agir diante do novo. E foi bem isso que aconteceu... Confesso que não tinha idéia formada sobre a EaD, mas sob a orientação e apresentação de nossa grande Prof. Marta Van der Linden minha cabeça sentiu uma sensação mais ou menos da seguinte forma: minha cabeça foi aberta no meio e uma nova forma de ver a forma de aprendizagem mudou. E como se diz: quando a mente é aberta para o novo, dificilmente ela voltara ao seu estado incial...

Assim como em um curso presencial, um curso virtual são discutidas muitas teorias e conceitos também! No entando, nesse segundo mundo somos levados a por de fato a "mão na massa". Nele somos levados a pensar e não apenas a receber conteudos resumidos em um aula de no minimo 50 minutos ou no maximo e desestimulante aula de duas horas seguidas, em um processo de via unica: Professor fala, fala, e aluno recebe inumeras informações, de modo que senão tiver atento esquecera no minimo uns 60% de tudo aquilo que foi lançado entre quatro paredes. Pois bem, é no ambiente virtual que mais praticamos! Afinal, seremos obrigados a ler nos mesmos os textos, as apresentações em Power Point, ver os vídeos disponibilizados em um ambiente virtual previamente planejado pelo professor responsavel por determinada disciplina e seus tutores de disciplina e postados de forma que seja estimulada a interação síncrona ou assíncrona dos participante. Ou seja, nessa dinâmica não haverá o “processo de envenenamento” como disse o sábio Prof. Athail em uma de suas aulas de capacitação na UFPB. Segundo ele, o processo de mastigar determinar determinado assunto e "cuspir" na boca de um aluno/ouvinte é um processo constante de envenenamento. Isso é impactante? Parece e é! No entanto, somos levados a confessar que boa parte de nos que estamos lendo esse blog somos fruto desse cenário, onde aluno é mais ouvinte que participante e de professores que repassam o resumo, do resumo daquilo que aprendeu enquanto estudante. Vejam só! Que revolução a EaD tem possibilitado. O aluno não precisa 100% do professor para ter conhecimento de alguma teoria, de algum conceito. Ele precisa apenas de um facilitador que propõe atividades que o façam de fato pensar. De fato, o aluno é o "protagonista" principal da historia da EaD que eles irão escrever no Brasil.

Durante o primeiro mês de capacitação, fomos apresentados a nossa principal ferramenta de trabalho, a Plataforma Moodle. Nela pudemos experimentar o que é ser um aluno virtual. Nela fomos levados a pensar, refletir sobre essa “nova” modalidade e discutir numa interação instigante qual o papel de ser/estar como aluno virtual e ser/ estar futuramente como tutor.

Hoje ser e estar como tutora presencial tem sido uma das minhas mais gratificantes experiências que tive em toda minha vida acadêmica. Nela pude conhecer pessoas de outras cidades do meu Estado e com elas compartilhar minhas duvidas, e aprender a cada dia um pouco mais sobre a arte de fazer aprender virtualmente.

Após esse curso e estando atuando de fato como tutora presencial, pude perceber o quanto a EaD tem levando as pessoas a concretizarem o sonho de ingressarem em um curso de especialização de uma universidade publicam de qualidade apesar dos seus infinitos problemas. E ver pessoas interagindo constantemente no nosso ambiente, socializando suas duvidas e seus conhecimentos. E vendo pessoas conhecendo suas limitações em tempo habil que as permitem de correr atraz daquilo que elas não por ventura não tenham tanta intimidade como o inseparavel computador. E como consequencia é vendo pessoas reagindo e se motivando cada vez com esse novo cenario. E nessa dinâmica vamos/ estamos construindo uma grande rede, digamos uma verdadeira rede de “fuxico” colorido, com percepções de vida, raça, idade, origem diferente.

Fico por aqui... Mas fica aqui o canal para outros tutores falarem também mais sobre suas percepções do que é ser tutor:)

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